Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 55
Filter
1.
Rev. baiana saúde pública ; 47(1): 300-303, 20230619.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1438404

ABSTRACT

A mortalidade fetal é um indicador da assistência obstétrica e de condições de vida capaz de refletir o estado de saúde da mulher e a qualidade e a acessibilidade dos cuidados no pré-natal e na assistência intraparto. Com o objetivo de analisar os padrões espaciais da mortalidade fetal, a evitabilidade dos óbitos e a carência social no estado de Pernambuco, foi realizado um estudo ecológico considerando municípios, regiões de saúde e mesorregiões como unidades de análise. Incluíram-se os óbitos fetais registrados no Sistema de Informação sobre Mortalidade no período de 2010 a 2017. Classificou-se a evitabilidade dos óbitos pela Lista Brasileira de Causas de Mortes Evitáveis por Intervenções do Sistema Único de Saúde. Aplicou-se a estatística descritiva e o teste qui-quadrado para comparação de proporções das causas de morte. Na elaboração do índice de carência social, utilizou-se a técnica de análise fatorial por componentes principais com o teste de esfericidade de Bartlett para identificar a matriz de correlação. Com o índice calculado, os municípios foram agrupados em estratos de carência social pela técnica de k-means. Foram aplicadas a análise bayesiana e a estatística espacial de Moran para identificação de áreas prioritárias de mortalidade fetal e do índice de carência social. Registraram-se 12.337 óbitos fetais, sendo 8.927 (72,3%) por causas evitáveis. As variáveis idade da mãe, número de filhos mortos, tipo de gravidez, tipo de parto e peso ao nascer estiveram relacionadas à evitabilidade do óbito. Na construção do índice de carência social, o teste de esfericidade de Bartlett (χ² de 144,463; p < 0,01) e o coeficiente KMO (0,8) mostraram que as correlações entre os itens eram adequadas para a análise fatorial, assim como as correlações entre os indicadores. O índice de carência social indicou dois fatores que, juntos, explicaram 77,63% da variância total. A taxa de mortalidade fetal evitável apresentou aumento entre estratos de carência social, com taxas de 7,99 por mil nascimentos (baixa carência), 8,06 por mil (média carência), 8,83 por mil (alta carência) e 10,7 por mil (muito alta carência). O índice global de Moran verificou autocorrelação espacial significativa para a taxa de mortalidade fetal bayesiana (I = 0,10; p = 0,05), para a taxa de mortalidade fetal evitável bayesiana (I = 0,13; p = 0,03) e para o índice de carência social (I = 0,53; p = 0,01). Alguns municípios das mesorregiões do São Francisco e do Sertão Pernambucano tiveram simultaneamente elevada mortalidade fetal e mortalidade fetal evitável, além de índice de carência social muito alto. A análise espacial identificou áreas com maior risco para a mortalidade fetal. O índice de carência social relacionou alguns determinantes das mortes fetais em áreas com piores condições de vida. Detectaram-se áreas prioritárias para a intervenção de políticas públicas de redução da mortalidade fetal e seus determinantes.


Fetal mortality is an indicator of obstetric care and living conditions, capable of reflecting the state of women's health and the quality and accessibility of prenatal care and intrapartum care. To analyze the spatial patterns of fetal mortality, preventability of deaths, and social deprivation in the state of Pernambuco, an ecological study was carried out considering municipalities, health regions, and mesoregions as units of analysis. Fetal deaths registered in the Mortality Information System in the period from 2010 to 2017 were included. The deaths are classified as preventable by the Brazilian List of Causes of Preventable Deaths by Interventions of the Unified Health System. Descriptive statistics and the Qui-square test were applied for comparisons of proportions of causes of death. In the elaboration of the social deprivation index, the factorial analysis technique by principal components with the Bartlett's sphericity test was used to identify the correlation matrix. With the calculated index, the municipalities were grouped in social deprivation strata by the k-means technique. Bayesian analysis and Moran's spatial statistics were applied to identify priority areas of fetal mortality and the index of social deprivation. There were 12,337 fetal deaths registered, of which 8,927 (72.3%) were due to preventable causes. The variables of mother's age, number of dead children, type of pregnancy, type of birth, and weight at birth were related to preventability of death. In the construction of the social deprivation index, Bartlett's sphericity test (χ² of 144.463; p < 0.01) and the KMO coefficient (0.8) showed that the correlations between the items were adequate for factor analysis, as well as the correlations between the indicators. The social deprivation index pointed to two factors that, together, explained 77.63% of the total variance. The rate of preventable fetal mortality showed an increase among social deprivation strata, with rates of 7.99 per thousand births (low deprivation), 8.06 per thousand (medium deprivation), 8.83 per thousand (high deprivation), and 10.7 per thousand (very high social deprivation). The global Moran index verified significant spatial autocorrelation for the Bayesian fetal mortality rate (I = 0.10; p = 0.05), for the Bayesian preventable fetal mortality rate (I = 0.13; p = 0.03) e for the o social deprivation index (I = 0.53; p = 0.01). Some municipalities of the mesoregions of São Francisco and of Sertão of Pernambuco have simultaneously high fetal mortality and preventable fetal mortality, in addition to a very high rate of social deprivation. The spatial analysis identified areas with the highest risk for fetal mortality. The index of social deprivation relates to some determinants of fetal deaths in areas with the worst living conditions. We detected priority areas for the intervention of public policies to reduce fetal mortality and its determinants.


La mortalidad fetal es un indicador de la asistencia obstétrica y de las condiciones de vida capaz de reflejar el estado de salud de la mujer y la cualidad y accesibilidad de los cuidados en el prenatal y la asistencia intraparto. Con el objetivo de analizar los estándares espaciales de la mortalidad fetal, la evitabilidad de los fallecimientos y la privación social del estado de Pernambuco (Brasil), se realizó un estudio ecológico con los municipios, las regiones de salud y las mesorregiones como unidades de análisis. Se incluyeron los fallecimientos fetales registrados en el Sistema de Información sobre Mortalidad en el período de 2010 a 2017. Se clasificó la evitabilidad de los fallecimientos desde la Lista Brasileña de Causas de Muertes Evitables por Intervenciones en el Sistema Único de Salud. Se aplicaron la estadística descriptiva y la prueba de chi-cuadrado para comparar las proporciones de las causas de muerte. En la elaboración del índice de privación social, se utilizó la técnica de análisis factorial por componentes principales con la prueba de esfericidad de Bartlett para identificar la matriz de correlación. Con el índice calculado, los municipios se agruparon en estados de privación desde la herramienta de k-means. Se aplicaron el análisis bayesiano y la estadística espacial de Moran para identificar las áreas prioritarias de la mortalidad fetal y el índice de privación social. Se registraron 12.337 fallecimientos fetales, de los cuales 8.927 (72,3%) fueron por causas evitables. Las variables edad de la madre, número de hijos muertos, tipo de embarazo, tipo de parto y peso al nacer estuvieron relacionadas con la evitabilidad del fallecimiento. En la construcción del índice de privación social, la prueba de esfericidad de Bartlett (χ² de 144,463; p < 0,01) y el coeficiente de KMO (0,8) mostraron que las correlaciones entre los ítems estaban adecuadas para el análisis factorial, así como las correlaciones entre los indicadores. El índice de privación social señaló a dos factores que juntos explican el 77,63% de la variancia total. La tasa de mortalidad fetal evitable tuvo un aumento entre los estados de privación social, con tasas de 7,99 por mil nacimientos (baja privación), 8,06 por mil (mediana privación), 8,83 por mil (alta privación) y 10,7 por mil (muy alta privación). El índice global de Moran evaluó la autocorrelación espacial significativa para la tasa de mortalidad fetal bayesiana (I = 0,10; p = 0,05), para la tasa de mortalidad fetal evitable bayesiana (I = 0,13; p = 0,03) y para el índice de privación social (I = 0,53; p = 0,01). Algunos municipios de las mesorregiones de São Francisco y de Sertão Pernambucano tuvieron alta mortalidad fetal, además del índice de privación social muy alto. Un análisis espacial identificó áreas con mayor riesgo de mortalidad fetal. El índice de privación social relacionó algunas de las causas de las muertes fetales en áreas con peores condiciones de vida. Se detectaron las áreas prioritarias a la intervención de las políticas públicas para reducir la mortalidad fetal y sus determinantes.

2.
FEMINA ; 51(1): 49-56, jan. 31, 2023. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1428683

ABSTRACT

Objetivo: Analisar os resultados apresentados sobre a relação entre COVID-19 e gravidez, com foco no desfecho fetal. Fontes dos dados: Foi realizada a busca de artigos publicados entre 1 de janeiro de 2020 e 1 de junho de 2021 nas bases de dados PubMed, Embase e Cochrane, utilizando os seguintes descritores: "coronavirus infections", "coronavirus disease 2019", "COVID-19", "fetal mortality" e "fetus mortality". Seleção dos estudos: Foram encontrados 99 artigos, sendo selecionados 28 artigos para leitura completa por meio dos critérios de inclusão e exclusão. Ao final, 14 artigos foram escolhidos para serem incluídos na presente revisão. Coleta de dados: Para a extração dos dados dos artigos selecionados, utilizou-se o instrumento validado por Ursi (2005), modificado para se adequar à demanda do tema em questão. Síntese dos dados: Encontrou-se que a infecção por COVID-19 aumentou a morbimortalidade das gestantes, principalmente aquelas que já possuíam algum fator de risco para a doença grave. Além disso, a maioria dos estudos mostrou uma taxa aumentada de nascimentos prematuros entre os filhos de mães infectadas. Não foram demonstrados resultados consistentes de aumento nas taxas de aborto, mortalidade fetal ou transmissão vertical. Conclusão: Ações de saúde devem priorizar o cuidado materno-fetal com o objetivo de prevenir a doença nas gestantes e acompanhar de forma mais cuidadosa aquelas infectadas pelo vírus, de forma a prevenir a morbimortalidade materna e a prematuridade, que são importantes marcadores de saúde pública.(AU)


Objective: To analyze the results presented on the relationship between COVID-19 and pregnancy, focusing on fetal outcome. Data sources: We searched for articles published between January 1, 2020 and June 1, 2021 in PubMed, Embase and Cochrane databases, using the following descriptors: "coronavirus infections", "coronavirus disease 2019", "COVID-19", "fetal mortality" and "fetus mortality". Selection of studies: 99 articles were found, and 28 articles were selected for full reading through inclusion and exclusion criteria. In the end, 14 articles were chosen to be included in this review. Data collection: To extract data from selected articles, the instrument validated by Ursi (2005) was used, modified to suit the demand of the topic in question. Data synthesis: It was found that COVID-19 infection increased the morbidity and mortality of pregnant women, especially those who already had some risk factor for severe disease. In addition, most studies have shown an increased rate of preterm births among children of infected mothers. No consistent results of increased rates of miscarriage, fetal mortality or mother-to-child transmission have been demonstrated. Conclusion: Health actions should prioritize maternal- fetal care in order to prevent the disease in pregnant women and more carefully monitor those infected with the virus, in order to prevent maternal morbidity and mortality and prematurity, which are important public health markers.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pregnancy Complications , Fetal Mortality , Perinatal Mortality , COVID-19/complications , Databases, Bibliographic , Scientific and Technical Publications
3.
Ginecol. obstet. Méx ; 90(10): 844-849, ene. 2022. graf
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1430408

ABSTRACT

Resumen ANTECEDENTES: El embarazo abdominal representa el 1% de los embarazos ectópicos, con una mortalidad materna que puede alcanzar, incluso, hasta el 20% y una mortalidad fetal hasta del 90%. CASO CLÍNICO: Paciente de 31 años, en curso de las 39 semanas del segundo embarazo. El primero se atendió, sin complicaciones, en el domicilio cuando tenía 25 años; enseguida se le indicó, como método anticonceptivo, acetato de medroxiprogesterona inyectable trimestral. Acudió al Hospital Regional Docente de Cajamarca debido a un dolor abdominal luego de siete controles prenatales. Se ingresó al servicio de Obstetricia al tercer día con pródromos de labor de parto, feto en transverso y placenta previa. En la cesárea de urgencia el útero se encontró de 18 cm, la placenta adherida al epiplón, intestino, colon sigmoide, recto y pared izquierda del útero. Se obtuvo una recién nacida con Apgar 8-9, sin malformaciones. Se practicaron: extracción de la placenta, histerectomía abdominal subtotal y salpingooforectomía izquierda. El sangrado intraoperatorio fue de 1800 mL por lo que ameritó la transfusión de dos paquetes globulares. La madre y su hija evolucionaron favorablemente por lo que se dieron de alta del hospital, sin complicaciones. CONCLUSIÓN: El embarazo abdominal es un evento raro, sobre todo si llega a término y con un recién nacido vivo saludable. A pesar de los estudios ultrasonográficos, el embarazo abdominal no es de diagnóstico fácil; por eso casi todos se diagnostican durante la cirugía. Si la placenta no afecta estructuras vasculares extensas, ni órganos abdominopélvicos, podrá retirse, con cuidados extremos, para no originar males mayores.


Abstract BACKGROUND: Abdominal pregnancy represents 1% of ectopic pregnancies, with a maternal mortality that can reach up to 20% and a fetal mortality of up to 90%. CLINICAL CASE: 31-year-old female patient, in the course of 39 weeks of her second pregnancy. The first pregnancy was attended, without complications, at home when she was 25 years old; she was immediately prescribed quarterly injectable medroxyprogesterone acetate as a contraceptive method. She went to the Regional Teaching Hospital of Cajamarca due to abdominal pain after seven prenatal check-ups. She was admitted to the obstetrics service on the third day with prodromes of labor, transverse fetus and placenta previa. In the emergency cesarean section the uterus was found to be 18 cm, the placenta adhered to the omentum, intestine, sigmoid colon, rectum and left wall of the uterus. A newborn was obtained with Apgar 8-9, without malformations. Placental extraction, subtotal abdominal hysterectomy and left salpingo-oophorectomy were performed. Intraoperative bleeding was 1800 mL, which required the transfusion of two packs of red blood cells. The mother and daughter evolved favorably and were discharged from the hospital without complications. CONCLUSION: Abdominal pregnancy is a rare event, especially if it is carried to term with a healthy live newborn. Despite ultrasonographic studies, abdominal pregnancy is not easily diagnosed; therefore almost all are diagnosed during surgery. If the placenta does not affect extensive vascular structures or abdominopelvic organs, it can be removed, with extreme care, so as not to cause greater harm.

4.
Esc. Anna Nery Rev. Enferm ; 26: e20210013, 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1356223

ABSTRACT

Resumo Objetivo analisar a distribuição espacial da mortalidade fetal por sífilis congênita entre os bairros do Município do Recife-PE. Método estudo ecológico, realizado a partir do indicador epidemiológico taxa de mortalidade fetal por sífilis congênita, agregado ao nível dos bairros, em dois quinquênios: 2007 a 2011 e 2012 a 2016. O padrão de autocorrelação espacial foi determinado pelos Índices de Moran Global e Local, com significância estatística inferior a 5% e representado em mapas BoxMap e MoranMap que apontaram as áreas com taxas altas, baixas e em transição epidemiológica e os clusters de maior interesse epidemiológico. Resultados foram notificados 208 óbitos fetais. O Índice Global de Moran evidenciou autocorrelação espacial positiva em grau razoável, no primeiro quinquênio (I = 0,351 e p-valor = 0,01) e, em grau fraco, no segundo quinquênio (I = 0,189 e p-valor = 0,02). Os Distritos Sanitários I e VII obtiveram os maiores percentuais de bairros que formaram o cluster de altas taxas do indicador com 63,3% e 38,4% no primeiro e segundo quinquênios, respectivamente. Conclusões e implicações para a Prática a análise espacial apontou as áreas críticas para ocorrência do indicador, podendo contribuir para o investimento nas áreas prioritárias de prevenção da transmissão vertical da sífilis.


Resumen Objetivo Analizar la distribución espacial de la mortalidad fetal por sífilis congénita entre los barrios de Recife-PE. Método Estudio ecológico, basado en el indicador epidemiológico tasa de mortalidad fetal por sífilis congénita, agregada a nivel de barrio, en dos quinquenios: 2007 a 2011 y 2012 a 2016. El patrón de autocorrelación espacial fue determinado por los Índices Moran Global y Local, con significancia estadística menor al 5% y representados en mapas de BoxMap y MoranMap, que indicaron áreas con tasas de transición alta, baja y epidemiológica y conglomerados de mayor interés epidemiológico. Resultados Notificadas 208 muertes fetales. El Índice Global de Moran mostró un grado razonable de autocorrelación espacial positiva en el primer quinquenio (I = 0,351 y p-valor=0,01) y un grado débil en el segundo quinquenio (I = 0,189 y p-valor=0,02). Los Distritos Sanitarios I y VII presentaron los mayores porcentajes de barrios que formaron el cluster de tasas altas del indicador con 63,3% y 38,4% en el primer y segundo quinquenio, respectivamente. Conclusión e Implicación para la Práctica El análisis espacial señaló las áreas críticas para la ocurrencia del indicador, que podrían contribuir a la inversión en áreas prioritarias para la prevención de la transmisión vertical de sífilis.


Abstract Objective To analyze the spatial distribution of fetal mortality due to congenital syphilis among the neighborhoods of the city of Recife-PE. Method Ecological study, based on the epidemiological indicator fetal mortality rate due to congenital syphilis, aggregated at the neighborhood level, in two five-year periods: 2007 to 2011 and 2012 to 2016. The pattern of spatial autocorrelation was determined by the Moran Global and Local Indexes, with statistical significance lower than 5% and represented in BoxMap and MoranMap maps that indicated areas with high, low and epidemiological transition rates and clusters of greater epidemiological interest. Results It was reported 208 fetal deaths. The Moran Global Index showed a reasonable degree of positive spatial autocorrelation in the first five-year period (I = 0.351 and p-value = 0.01) and a weak degree in the second five-year period (I = 0.189 and p-value = 0.02). Sanitary Districts I and VII had the highest percentages of neighborhoods that formed the cluster of high rates of the indicator with 63.3% and 38.4% in the first and second five-year periods, respectively. Conclusions and Implications for Practice The spatial analysis pointed out the critical areas for the occurrence of the indicator, which could contribute to investment in priority areas for the prevention of vertical transmission of syphilis.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Syphilis, Congenital/epidemiology , Fetal Mortality , Spatial Analysis , Prenatal Care , Quality of Health Care , Syphilis, Congenital/prevention & control , Brazil/epidemiology , Incidence , Cross-Sectional Studies , Infectious Disease Transmission, Vertical , Disease Notification/statistics & numerical data
5.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 21(3): 889-895, July-Sept. 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1346999

ABSTRACT

Abstract Objectives: to analyze the spatial distribution of fetal deaths before and after implementation of surveillance for this event in the city of Recife, in the Northeast Region of Brazil. Methods: an ecological study whose spatial analysis unit was the 94 neighborhoods. The gross fetal mortality rates were calculated and the local empirical Bayesian estimator was adopted to smooth out random fluctuations of such rates. To analyze the spatial autocorrelation, the Global Moran's Index was used, and spatial clusters were located by the Local Moran's Index. Results: during the period before implementation of death surveillance, 1,356 fetal deaths were reported, a coefficient of 9.9 deaths per thousand births. During the second period, 1,325 fetal deaths occurred, a coefficient of 9.6 deaths per thousand births. The Global Moran's Indexes (I) were I=0.6 and I=0.4 for the first and second periods, respectively, with statistical significance (p<0.05). For both periods analyzed, spatial clusters of high-risk neighborhoods were identified in the northern and eastern regions of the city. Conclusion: the spatial analysis indicated areas that persist as priorities for planning surveillance and health assistance actions to reduce fetal mortality.


Resumo Objetivos: analisar a distribuição espacial dos óbitos fetais, antes e após a implantação da vigilância deste evento, na cidade do Recife, Nordeste do Brasil. Métodos: estudo ecológico utilizando os 94 bairros existentes como unidade de análise espacial. Foram calculados os coeficientes de mortalidade fetal brutos e empregado o estimador bayesiano empírico local para a suavização de flutuações aleatórias desses coeficientes. A autocorrelação espacial foi analisada com a utilização do Índice de Moran Global e agregados espaciais foram identificados pelo Moran Local. Resultados: foram registrados 1.356 óbitos fetais (coeficiente de mortalidade de 9,9 óbitos por mil nascimentos) e 1.325 óbitos fetais (coeficiente de 9,6 óbitos por mil nascimentos), nos períodos anterior e posterior à implantação da vigilância do óbito, respectivamente. Houve diferença estatisticamente significante (p<0,05) entre os índices de Moran Global (I) dos períodos anterior (I=0,6) e posterior (I=0,4) à implantação da vigilância. Identificaram-se agregados espaciais nos bairros das regiões Norte e Leste da cidade, como maior risco de mortalidade fetal. Conclusão: a análise espacial apontou áreas que persistem como prioritárias para o planejamento de ações de vigilância e assistência à saúde para a redução da mortalidade fetal.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Fetal Mortality , Fetal Death/prevention & control , Public Health Surveillance , Spatial Analysis , Brazil , Risk Factors , Vital Statistics , Cause of Death , Delivery of Health Care , Maternal-Child Health Services , Ecological Studies
6.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 34: eAPE001355, 2021. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1349826

ABSTRACT

Resumo Objetivo Descrever características epidemiológicas, evitabilidade e distribuição espacial dos óbitos fetais. Métodos Estudo ecológico realizado no estado de Pernambuco entre 2010 e 2017, cuja unidade de análise foram regiões de saúde. Utilizou-se dados dos Sistemas de Informações sobre Mortalidade, e sobre Nascidos Vivos. A classificação da evitabilidade dos óbitos seguiu os critérios da Lista brasileira de causas de mortes evitáveis por intervenções do Sistema Único de Saúde. Utilizou-se estatística descritiva e o teste Qui-quadrado para comparações de proporções. Elaborou-se mapas com a distribuição espacial da mortalidade fetal e por causas evitáveis e mal definidas. Resultados Registou-se 12.337 óbitos fetais, sendo 8.927 (72,3%) por causas evitáveis. As variáveis idade da mãe, número de filhos mortos, tipo de gravidez, tipo de parto e peso ao nascer estiveram relacionadas a evitabilidade do óbito. A taxa de mortalidade fetal para o estado de Pernambuco foi de 10,9 por 1000 nascimentos, variando de 10,1 a 16,6, com maior taxa de 16,6 na região XI. A taxa de mortalidade fetal por causas evitáveis foi 7,9, com a mínima de 6,7, e máxima de 13,2 na XI região. A taxa por causas mal definidas foi de 2,3 por 1000 nascimentos, com a maior taxa de 6,2 na IX região. Conclusão Os resultados do estudo apresentaram a caracterização dos óbitos fetais, na maior parte evitáveis, e contribuíram para a compreensão da cadeia de fatores envolvidos na ocorrência das mortes. O mapeamento das taxas da mortalidade identificou regiões de saúde prioritárias para as ações de redução dos óbitos fetais.


Resumen Objetivo Describir las características epidemiológicas, la evitabilidad y la distribución espacial de la muerte fetal. Métodos Estudio ecológico, realizado en el estado de Pernambuco entre 2010 y 2017, cuyas unidades de análisis fueron regiones de salud. Se utilizaron datos del Sistema de Información sobre Mortalidad y sobre Nacidos Vivos. La clasificación de evitabilidad de las muertes se realizó de acuerdo con los criterios de la Lista brasileña de causas de muertes evitables por intervenciones del Sistema Único de Salud. Se utilizó la estadística descriptiva y la prueba χ2 de Pearson para comparar las proporciones. Se elaboraron mapas con la distribución espacial de la mortalidad fetal por causas evitables y mal definidas. Resultados Se registraron 12.337 muertes fetales, de las cuales 8.927 (72,3 %) fueron por causas evitables. Las variables edad de la madre, número de hijos fallecidos, tipo de embarazo, tipo de parto y peso al nacer estuvieron relacionadas con la evitabilidad de la muerte. El índice de mortalidad fetal en el estado de Pernambuco fue de 10,9 cada 1.000 nacimientos, con una variación de 10,1 a 16,6, y el mayor índice de 16,6 fue en la región XI. El índice de mortalidad fetal por causas evitables fue de 7,9, con una mínima de 6,7 y una máxima de 13,2 en la región XI. El índice por causas mal definidas fue de 2,30 cada 1.000 nacimientos, con un índice mayor de 6,2 en la región IX. Conclusión Los resultados del estudio presentaron la caracterización de las muertes fetales, en su mayoría evitables, y contribuyeron a la comprensión de la cadena de factores relacionados con los casos de muerte. El mapeo de los índices de mortalidad identificó regiones de salud prioritarias para acciones de reducción de muertes fetales.


Abstract Objective To describe the epidemiological characteristics, preventability and spatial distribution of fetal deaths. Methods Ecological study conducted in the state of Pernambuco between 2010 and 2017 with the health regions as the unit of analysis. Data from Mortality and Live Birth Information Systems were used. The classification of the preventability of deaths followed the criteria of the Brazilian List of causes of preventable deaths by interventions of the National Health Service. Descriptive statistics and the chi-square test were used for comparisons of proportions. Maps with the spatial distribution of fetal mortality and of preventable and ill-defined causes were prepared Results There were 12,337 fetal deaths, of which 8,927 (72.3%) from preventable causes. The variables mother's age, number of dead children, type of pregnancy, type of delivery and birth weight were related to preventability of death. The fetal mortality rate for the state of Pernambuco was 10.9 per 1,000 births, ranging from 10.1 to 16.6, with a higher rate of 16.6 in region XI. The rate of fetal mortality from preventable causes was 7.9, with a minimum of 6.7 and a maximum of 13.2 in region XI. The rate for ill-defined causes was 2.3 per 1,000 births, and the highest rate was 6.2 in region IX. Conclusion The results of the study showed the characterization of fetal deaths, mostly preventable, and contributed to understand the chain of factors involved in the occurrence of deaths. Priority health regions for actions to reduce fetal deaths were identified by mapping the mortality rates.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Information Systems/statistics & numerical data , Epidemiology/statistics & numerical data , Vital Statistics , Fetal Mortality , Maternal-Child Health Services , Spatial Analysis , Brazil , Epidemiology, Descriptive , Ecological Studies , Live Birth/epidemiology
7.
Rev. bras. epidemiol ; 24(supl.1): e210007, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1288491

ABSTRACT

ABSTRACT: Objective: To develop a social need index for stratification of municipalities and identification of priority areas for reducing fetal mortality. Methods: ecological study, carried out in the state of Pernambuco, between 2010 and 2017. The technique of factor analysis by main components was used for the elaboration of the social need index. In the spatial analysis, the local empirical Bayesian estimator was applied and Moran's spatial autocorrelation was verified. Results: The social deprivation index selected two factors that, together, explained 77.63% of the total variance. The preventable fetal mortality rate increased among strata of social need, with rates of 8.0 per thousand births (low deprivation), 8.1 per thousand (medium deprivation), 8.8 per thousand (high deprivation), and 10.7 per thousand (very high social deprivation). Some municipalities in the São Francisco and Sertão Mesoregions had both high fetal and preventable fetal mortality, in addition to a very high social deprivation rate. Conclusion: The spatial analysis identified areas with the highest risk for fetal mortality. The social deprivation index listed some determinants of fetal deaths in areas with worse living conditions. Priority areas for intervention in public policies to reduce fetal mortality and its determinants were detected.


RESUMO: Objetivo: Elaborar um índice de carência social para a estratificação dos municípios e a identificação de áreas prioritárias para a redução da mortalidade fetal. Métodos: Estudo ecológico, realizado no estado de Pernambuco, entre 2010 e 2017. Utilizou-se a técnica de análise fatorial por componentes principais para a elaboração do índice de carência social. Na análise espacial, aplicou-se o estimador bayesiano empírico local, e verificou-se a autocorrelação espacial de Moran. Resultados: O índice de carência social selecionou dois fatores que, juntos, explicaram 77,63% da variância total. A taxa de mortalidade fetal evitável apresentou aumento entre estratos de carência social, com taxas de 8 por mil nascimentos (baixa carência), 8,1 por mil (média carência), 8,8 por mil (alta carência) e 10,7 por mil (muito alta carência social). Alguns municípios das mesorregiões São Francisco e Sertão tiveram, simultaneamente, elevada mortalidade fetal e fetal evitável, além de índice de carência social muito alto. Conclusão: A análise espacial identificou áreas com maior risco para a mortalidade fetal. O índice de carência social relacionou alguns determinantes das mortes fetais em áreas com piores condições de vida. Detectaram-se áreas prioritárias para a intervenção das políticas públicas de redução da mortalidade fetal e seus determinantes.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Fetal Mortality , Brazil/epidemiology , Bayes Theorem , Cities , Spatial Analysis
8.
Rev. bras. epidemiol ; 24(supl.1): e210008, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1288508

ABSTRACT

ABSTRACT: Objective: To estimate trends of fetal (FMR) and neonatal (NMR) mortality rates due to avoidable causes and maternal education in the city of Rio de Janeiro (2000-2018). Methods: Ecological time series study. Mortality and Live Birth Information System Data. The List of Avoidable Causes of Death Due to Interventions of the Brazilian Health System was used for neonatal deaths and an adaptation for fetal deaths, according to maternal education indicators (low <4 and high ≥12, years of study). Joinpoint regression models were used to estimate trends in FMR, based on one thousand births, and NMR, based on one thousand live births. Results: FMR decreased from 11.0 to 9.3% and NMR from 11.3 to 7.8% (2000/2018). In 2006, FMR (10.5%) exceeded NMR (9.0%), remaining higher. From 2000 to 2018, the annual decrease of FMR was 0.8% (2000 to 2018) and of NMR, 3.8% until 2007, decreasing to 1.1% by 2011; from then on, it remained stable. Avoidable causes, especially those reducible by adequate prenatal care, showed higher rates. Both FMR and NMR for low-education women were higher than those for the high-education level, the difference being much more pronounced for FMR, and at the end of the period: low- and high-education FMR were respectively 16.4 and 4.5% (2000) and 48.5 and 3.9% (2018), and for NMR, 18.2 and 6.7% (2000) and 28.4 and 5.0% (2018). Conclusion: The favorable trend of decreasing mortality was not observed for children of mothers with low education, revealing inequalities. The causes were mostly avoidable, being related to prenatal care and childbirth.


RESUMO: Objetivo: Estimar a tendência das taxas de mortalidade fetal (TMF) e neonatal (TMN) por causas evitáveis e escolaridade materna no município do Rio de Janeiro (RJ) (2000-2018). Métodos: Estudo ecológico de séries temporais. Dados do Sistemas de Informações sobre Mortalidade e Nascidos Vivos. Utilizou-se a Lista Brasileira de Evitabilidade para óbitos neonatais, e sua adaptação para óbitos fetais, segundo indicadores de escolaridade materna (baixa < 4 e alta ≥ 12 anos de estudo). Utilizaram-se modelos de regressão Joinpoint para estimar tendência da TMF por mil nascimentos e TMN por mil nascidos vivos. Resultados: A TMF passou de 11,0 para 9,3‰, e a TMN de 11,3 para 7,8‰ (2000-2018). Em 2006, a TMF (10,5‰) ultrapassou a TMN (9,0‰), mantendo-se superior. Entre 2000 e 2018, o decréscimo anual da TMF foi de 0,8% (2000 a 2018), e o da TMN de 3,8% até 2007, desacelerando para 1,1% até 2011, seguindo com estabilidade. Causas evitáveis, principalmente aquelas reduzíveis por atenção à gestação, apresentaram taxas mais elevadas. Tanto a TMF como a TMN de mulheres com baixa escolaridade foram superiores às de alta, bem mais acentuada a diferença para TMF e no final do período: TMF de baixa e alta escolaridade foram, respectivamente, 16,4 e 4,5‰ (2000) e 48,5 e 3,9‰ (2018); para TMN, 18,2 e 6,7‰ (2000) e 28,4 e 5,0‰ (2018). Conclusão: A tendência favorável de decréscimo da mortalidade não foi observada para filhos de mães com baixa escolaridade, revelando desigualdades. As causas foram majoritariamente evitáveis, relacionadas à assistência pré-natal e no parto.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant , Child , Prenatal Care , Infant Mortality , Brazil/epidemiology , Maternal Mortality , Cause of Death , Educational Status
9.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(2): e00079120, 2021. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1153685

ABSTRACT

O objetivo desta pesquisa foi analisar a evolução temporal da taxa de mortalidade fetal (TMF) e a contribuição da investigação para a melhoria da definição da causa básica do óbito fetal no Município de São Paulo, Brasil, segundo local de emissão da declaração de óbito. Na abordagem ecológica, analisou-se a tendência da TMF por estrato de peso (< 2.500g e ≥ 2.500g) e óbitos totais no Município de São Paulo entre 2007-2017. Utilizou-se a regressão linear generalizada de Prais-Winsten. No estudo de casos, foram analisadas as causas básicas de óbito fetal de 2012 a 2014, antes e após a investigação, o tempo de conclusão da investigação e a redefinição da causa básica por tipo de atestante. Houve tendência de aumento (1,5% ao ano) da TMF dos óbitos com < 2.500g e de redução (-1,3% ao ano) naqueles com ≥ 2.500g. Os óbitos totais apresentaram tendência estacionária. Entre 2012-2014, cerca de 90% dos óbitos com ≥ 2.500g foram investigados. Após a investigação, houve redefinição da causa básica de morte em 15% dos casos, e a morte fetal não especificada (P95) representou 25% das causas de óbito. A proporção mais elevada de alteração da causa de morte ocorreu nos casos cuja Declaração de Óbito foi emitida pelos serviços de verificação de óbito (17%), ao passo que nos serviços de saúde foi de 10,6%. Concluiu-se que a TMF dos óbitos com ≥ 2.500g apresentou tendência de redução. Houve redefinição significativa das causas básicas, sobretudo naquelas atestadas pelo serviços de verificação de óbito. Entretanto, foi insuficiente para ampliar a proporção de causas de morte que permitissem maior compreensão das condições de mortalidade.


This study aimed to analyze the time trend in stillbirth rate (SBR) and the contribution by investigation to improving the definition of underlying cause of stillbirth in the city of São Paulo, Brazil, according to the place where the death certificate was issued. An ecological approach was used to analyze the trend in SBR by weight stratum (< 2,500g and ≥ 2,500g) and total deaths in the city in 2007-2017. Prais-Winsten generalized linear regression was used. The study of cases analyzed the underlying causes of stillbirth from 2012 to 2014, before and after the investigation, time of conclusion of the investigation, and redefinition of the underlying cause of stillbirths by type of issuer. In deaths with < 2,500g, there was an upward trend in SBR of 1.5% per year and a reduction (-1.3% per year) in stillbirths ≥ 2,500g. Total deaths presented a stable trend. In 2012-2014, 90% of deaths with ≥ 2,500g were investigated. After investigation, the underlying cause of death was redefined in 15% of the deaths, and not otherwise specified stillbirth (P95) represented 25% of the causes of death. The highest proportion of changes in the underlying cause of death occurred in deaths for which the death certificate was issued by the death certification review service (17%), while in health services the proportion was 10.6%. In conclusion, the SBR in deaths with ≥ 2,500g showed a downward trend. There was a significant redefinition of underlying causes, especially in those attested by the death certification review service. However, the redefinition was insufficient to expand the proportion of causes of death that would allow a better understanding of the mortality conditions.


El objetivo de esta investigación fue analizar la evolución temporal de la tasa de mortalidad fetal (TMF) y la contribución de su investigación para la mejora de la definición de la causa básica del óbito fetal en el municipio de São Paulo, Brasil, según el lugar de emisión de la declaración de defunción. Desde una perspectiva ecológica, se analizó la tendencia de la TMF por estrato de peso (< 2.500g y ≥ 2.500g) y fallecimientos totales en el municipio de São Paulo entre 2007-2017. Se utilizó la regresión lineal generalizada de Prais-Winsten. En el estudio de casos se analizaron las causas básicas de óbito fetal de 2012 a 2014, antes y después de la investigación, el tiempo de conclusión de la investigación y la redefinición de la causa básica de los óbitos fetales por tipo de certificado. En las defunciones con < 2.500g, hubo una tendencia de aumento de la TMF de 1,5% al año y de reducción (-1,3% al año) en los óbitos fetales con ≥ 2.500g. Los óbitos totales presentaron tendencia estable. Entre 2012-2014, se investigaron cerca de un 90% de los óbitos con ≥ 2.500g. Tras la investigación, se produjo una redefinición de la causa básica de muerte en un 15% de los óbitos y la muerte fetal no especificada (P95) representó un 25% de las causas de óbito. La proporción más elevada de alteración de la causa de muerte se produjo en los óbitos, cuya declaración de fallecimiento se emitió por parte del servicio de verificación de óbito (17%), mientras que en los servicios de salud fue de un 10,6%. Se concluye que la TMF de los óbitos con ≥ 2.500g presentó una tendencia decreciente. Hubo una redefinición significativa de las causas básicas, sobre todo en aquellas certificadas por el servicio de verificación de óbito. No obstante, esta fue insuficiente para ampliar la proporción de causas de muerte que permitiesen una mayor comprensión de las condiciones de mortalidad.


Subject(s)
Humans , Fetal Death/etiology , Body Weight , Brazil/epidemiology , Cause of Death , Cities
10.
Rev. enferm. Cent.-Oeste Min ; 10(1): 3537, out. 2020.
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1129321

ABSTRACT

Objetivo: Analisar os comitês municipais de prevenção da mortalidade materna, infantil e fetal das regiões de saúde de Sete Lagoas e Curvelo- Minas Gerais quanto ao perfil dos seus membros e funcionamento. Método: Estudo de corte transversal em 35 comitês dos municípios jurisdicionados à Superintendência Regional de Saúde de Sete Lagoas. Foram aplicados questionários para as referências técnicas e secretários municipais de saúde, sendo a análise dos dados realizada por meio de estatística descritiva. Resultados: Encontrou-se formação predominante em enfermagem, média de idade acima de 30 anos e tempo no cargo superior a quatro anos. A maioria dos municípios possui comitê implantado, oficializado e atuante, mas muitos não realizam cronograma, nem registro das reuniões. Foram encontradas fragilidades no funcionamento, como inexistência de discussão entre os membros, não correção da causa básica do óbito, falta de divulgação dos dados e dos relatórios e ausência de atividades de mobilização social. Dentre os entraves, os mais citados foram: dificuldade de acesso a documentos para a investigação, falta de suporte da Superintendência Regional de Saúde e necessidade de capacitação. Conclusão: Existe a necessidade de qualificação das ações dos comitês, objetivando o aumento da sua efetividade na redução da mortalidade materna, infantil e fetal.( AU)


Objective: to analyze the city committees for prevention of maternal, fetal and infant mortality in the health regions of Sete Lagoas and Curvelo - Minas Gerais, regarding the profile of their members and operation process. Method: cross-sectional study in 35 committees of the cities under the jurisdiction of the Regional Health Superintendence of Sete Lagoas. Questionnaires were applied to the technical references and municipal health secretaries. Data analysis was performed through descriptive statistics. Results: nursing education was predominant, mean age above 30 years and time in the post over four years. Most participants have an established, official and active committee. Nevertheless, many of them do not schedule or record meetings. There were weaknesses in the operation process, such as no discussion among members, no correction of cause of death, lack of disclosure of data and reports, absence of social mobilization activities. The most cited obstacles are difficult access to documents for investigation, lack of support from Regional Health Superintendence and the need for training. Conclusions: There is a need to qualify the actions of the committees, aiming to increase their effectiveness in reducing mortality.(AU)


Objetivo: analizar los comités municipales para la prevención de la mortalidad materna, infantil y fetal en las regiones de salud de Sete Lagoas y Curvelo - Minas Gerais con respecto al perfil de sus miembros y su funcionamiento. Método: estudio transversal en 35 comités de los municipios dentro de la jurisdicción de la Superintendencia Regional de Salud de Sete Lagoas. Se aplicaron cuestionarios a las referencias técnicas y secretarios de salud municipales, y el análisis de datos se realizó mediante estadística descriptiva. Resultados: hubo una capacitación predominante en enfermería, edad promedio de más de 30 años y tiempo en el cargo de más de cuatro años. La mayoría de los municipios tienen un comité establecido, oficial y activo, pero muchos no programan ni graban reuniones. Se encontró debilidad en el funcionamiento, ya que no hubo discusión entre los miembros, no se corrigió la causa básica de la muerte, falta de divulgación de datos e informes y ausencia de actividades de movilización social. Entre las barreras, las más citadas fueron la dificultad de acceso a documentos para investigación, la falta de apoyo de la Superintendencia Regional de Salud y la necesidad de capacitación. Conclusión: es necesario calificar las acciones de los comités, con el objetivo de aumentar su eficacia en la reducción de la mortalidad materna, infantil y fetal.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Infant, Newborn , Infant , Professional Staff Committees , Infant Mortality , Maternal Mortality , Fetal Mortality
11.
Rev. Fac. Med. (Bogotá) ; 68(1): 44-50, Jan.-Mar. 2020. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1125605

ABSTRACT

Abstract Introduction: Lethal congenital anomalies (LCA) are anomalies associated with early stillbirth or newborn death. Currently, there are no data on the incidence of LCAs in Peru. Objectives: To estimate the cumulative incidence of LCAs in Peru, the Department of Lima, and six hospitals located in the city of Lima (Peru), and to describe the characteristics of LCA cases reported between 2012 and 2016 at Instituto Nacional Materno Perinatal (INMP), located in Lima, Perú. Materials and methods: Cumulative incidence of LCAs in Peru was determined based on the cases reported in a five-year period, which varied depending on data accessibility (20112015 and 2012-2016). In addition, the medical records of neonates with LCA registered at INMP were reviewed to identify the characteristics of these cases. Results: Cumulative incidence of LCAs in Peru was 0.89 cases per 10 000 newborns, while at INMP it was 7.19 cases. Out of 48 newborns with LCAs treated at INMP during the study period, 54.2% were born with neonatal depression, and 83.3% died during their hospital stay. Conclusion: Cumulative incidences of LCAs reported here (Lima, Department of Lima, and Peru) were lower than those described by international epidemiological surveillance systems, which might be caused due to shortcomings related to the registration of these cases in the health institutions and records analyzed here.


Resumen Introducción. Las anomalías fetales incompatibles con la vida (AFIV) son aquellas que se asocian con la muerte temprana del feto o del recién nacido. En la actualidad, se desconoce la magnitud de este problema en Perú. Objetivos. Estimar la incidencia acumulada de AFIV en Perú, en el departamento de Lima y en seis hospitales de la ciudad de Lima, y describir las características de este tipo de anomalías reportadas entre 2012 y 2016 en el Instituto Nacional Materno Perinatal (INMP) de Lima, Perú. Materiales y métodos. Se determinó la incidencia acumulada de las AFIV reportadas en un período de cinco años en Perú, el cual varió dependiendo de la disponibilidad de los datos (2011-2015 y 2012-2016). Además, se revisaron las historias clínicas de los neonatos con AFIV registradas en el INMP para obtener sus características. Resultados. La incidencia acumulada de AFIV en todo el Perú fue de 0.89 por cada 10 000 recién nacidos y en el INMP fue 7.19. De los 48 recién nacidos con AFIV atendidos en el INMP, 54.2% nacieron con depresión neonatal y 83.3% fallecieron en el hospital. Conclusión. Las incidencias acumuladas de AFIV encontradas fueron menores a las reportadas por los sistemas internacionales de vigilancia epidemiológica, lo que podría deberse a falencias en su registro en las instituciones de salud y registros analizados.

12.
Rev. bras. enferm ; 73(supl.4): e20190088, 2020. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1115440

ABSTRACT

ABSTRACT Objectives: to analyze social inequalities in spatial distribution of fetal and infant mortality by avoidable causes and identify the areas of greater risk of occurrence. Methods: avoidable deaths of fetal and infant residents of Recife/Brazil were studied. The rates of avoidable fetal and infant mortality were calculated for two five-year periods, 2006-2010 and 2011-2015. The scan statistics was used for spatial analysis and related to the social deprivation index. Results: out of the total 2,210 fetal deaths, 80% were preventable. Avoidable fetal mortality rates increased by 8.1% in the five-year periods. Of the 2,846 infant deaths, 74% were avoidable, and the infant mortality rate reduced by 0.13%. Conclusions: in the spatial analysis, were identified clusters with higher risk for deaths. The social deprivation index showed sensibility with areas of worse living conditions.


RESUMEN Objetivos: analizar las desigualdades sociales en la distribución espacial de la mortalidad fetal e infantil por causas prevenibles e identificar las áreas de mayor riesgo de ocurrencia. Métodos: se estudiaron las muertes fetales e infantiles prevenibles de residentes de Recife/Brasil. Se calcularon las tasas de mortalidad fetal e infantil prevenibles para dos períodos de cinco años, 2006-2010 y 2011-2015. Para el análisis espacial, utilizamos las estadísticas de escaneo y las relacionamos con el índice de privación social. Resultados: de las 2,210 muertes fetales, el 80% era prevenible y la tasa de mortalidad fetal aumentó un 8,1% en los períodos de cinco años. De las 2,846 muertes infantiles, el 74% era prevenible, y la tasa de mortalidad se redujo en 0,13%. Conclusiones: en el análisis espacial, se identificaron grupos con mayor riesgo de muerte. El índice de privación social mostró sensibilidad con las áreas con las peores condiciones de vida.


RESUMO Objetivos: analisar as desigualdades sociais na distribuição espacial da mortalidade fetal e infantil por causas evitáveis e identificar as áreas de maior risco de ocorrência. Métodos: foram estudados os óbitos fetais e infantis evitáveis de residentes do Recife/Brasil. As taxas de mortalidade fetal evitável e mortalidade infantil evitável foram calculadas para dois períodos de cinco anos, 2006-2010 e 2011-2015. A estatística scan foi utilizada para análise espacial e relacionada ao índice de privação social. Resultados: do total de 2.210 óbitos fetais, 80% foram evitáveis, e a taxa de mortalidade fetal aumentou 8,1% nos períodos de cinco anos. Dos 2.846 óbitos infantis, 74% foram considerados evitáveis e a taxa de mortalidade infantil reduziu em 0,13%. Conclusões: a análise espacial identificou clusters com risco aumentado de morte. O índice de privação social mostrou sensibilidade com as áreas de pior condição de vida.

13.
Arq. bras. cardiol ; 113(6): 1062-1069, Dec. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1055061

ABSTRACT

Abstract Background: The improvement in surgical techniques has contributed to an increasing number of childbearing women with complex congenital heart disease (CCC). However, adequate counseling about pregnancy in this situation is uncertain, due to a wide variety of residual cardiac lesions. Objectives: To evaluate fetal and maternal outcomes in pregnant women with CCC and to analyze the predictive variables of prognosis. Methods: During 10 years we followed 435 consecutive pregnancies in patients (pts) with congenital heart disease. Among of them, we selected 42 pregnancies in 40 (mean age of 25.5 ± 4.5 years) pts with CCC, who had been advised against pregnancy. The distribution of underlying cardiac lesions were: D-Transposition of the great arteries, pulmonary atresia, tricuspid atresia, single ventricle, double-outlet ventricle and truncus arteriosus. The surgical procedures performed before gestation were: Fontan, Jatene, Rastelli, Senning, Mustard and other surgical techniques, including Blalock, Taussing, and Glenn. Eight (20,0%) pts did not have previous surgery. Nineteen 19 (47.5%) pts had hypoxemia. The clinical follow-up protocol included oxygen saturation recording, hemoglobin and hematocrit values; medication adjustment to pregnancy, anticoagulation use, when necessary, and hospitalization from 28 weeks, in severe cases. The statistical significance level considered was p < 0.05. Results: Only seventeen (40.5%) pregnancies had maternal and fetal uneventful courses. There were 13 (30.9%) maternal complications, two (4.7%) maternal deaths due to hemorrhage pos-partum and severe pre-eclampsia, both of them in women with hypoxemia. There were 7 (16.6%) stillbirths and 17 (40.5%) premature babies. Congenital heart disease was identified in two (4.1%) infants. Maternal and fetal complications were higher (p < 0.05) in women with hypoxemia. Conclusions: Pregnancy in women with CCC was associated to high maternal and offspring risks. Hypoxemia was a predictive variable of poor maternal and fetal outcomes. Women with CCC should be advised against pregnancy, even when treated in specialized care centers.


Resumo Fundamento: A contínua habilidade na conduta das cardiopatias congênitas complexas (CCC) tem permitido o alcance da idade fértil. Contudo, a heterogeneidade das lesões cardíacas na idade adulta limita a estimativa do prognóstico da gravidez. Objetivo: Estudar a evolução materno-fetal das gestantes portadoras de CCC e analisar as variáveis presumíveis de prognóstico. Método: No período de 10 anos, 435 gestantes portadoras de cardiopatias congênitas foram consecutivamente incluídas no Registro do Instituto do Coração (Registro-InCor). Dentre elas, foram selecionadas 42 gestações em 40 mulheres com CCC (24,5 ± 3,4 anos) que haviam sido desaconselhadas a engravidar. As cardiopatias de base distribuíram-se em: transposição das grandes artérias, atresia pulmonar, atresia tricúspide, ventrículo único, dupla via de saída de ventrículo direito, dupla via de entrada de ventrículo esquerdo e outras lesões estruturais. As cirurgias realizadas foram Rastelli, Fontan, Jatene, Senning, Mustard e outros procedimentos combinados, como tunelização, Blalock Taussing e Glenn. Oito pacientes (20%) não haviam sido operadas, e 19 (47,5%) apresentavam hipoxemia. O protocolo de atendimento incluiu: registro da saturação de oxigênio, hemoglobina sérica, hematócrito, ajuste das medicações, anticoagulação individualizada e hospitalização a partir de 28 semanas de gestação, em face da gravidade do quadro clínico e obstétrico. Na análise estatística, o nível de significância adotado foi de 0,05. Resultado: Somente 17 gestações (40,5%) não tiveram complicações maternas nem fetais. Houve 13 problemas maternos (30,9%) e 2 mortes (4,7%) causadas por hemorragia pós-parto e pré-eclâmpsia grave, ambas em pacientes que apresentavam hipoxemia. Houve 7 perdas fetais (16,6%), 17 bebês prematuros (40,5%) e 2 recém-nascidos (4,7%) com cardiopatia congênita. As complicações materno-fetais foram significativamente maiores em pacientes que apresentavam hipoxemia (p < 0,05). Conclusão: O alcance da idade reprodutiva em pacientes com CCC é crescente; contudo, a má evolução materno-fetal desaconselha a gravidez, particularmente nas pacientes que apresentam hipoxemia.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Adolescent , Adult , Young Adult , Pregnancy Complications, Cardiovascular/physiopathology , Heart Defects, Congenital/physiopathology , Pregnancy Complications, Cardiovascular/classification , Pregnancy Complications, Cardiovascular/diagnosis , Pregnancy Complications, Cardiovascular/mortality , Prognosis , Maternal Mortality , Gestational Age , Fetal Mortality , Heart Defects, Congenital/classification , Heart Defects, Congenital/diagnosis , Heart Defects, Congenital/mortality
15.
Rev. colomb. obstet. ginecol ; 70(4): 228-242, oct.-dic. 2019. tab
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1093046

ABSTRACT

RESUMEN Objetivo: describir la mortalidad perinatal del departamento de Antioquia según la Clasificación Internacional de Enfermedades CIE-MP de la Organización Mundial de la Salud (OMS) y evaluar la factibilidad de aplicar el sistema de clasificación a partir los registros vitales oficiales. Materiales y métodos: estudio descriptivo de las causas de muerte perinatal según el momento del fallecimiento con respecto al parto y las condiciones maternas asociadas. La fuente primaria fue la base de datos oficial de estadísticas vitales entre los años 2013 y 2016. Se midieron: la edad materna, la edad gestacional, el peso al momento del parto, el área de residencia, el tipo de parto, las causas de muerte (directas, asociadas) y otros estados patológicos. Se hace análisis descriptivo, se presenta el número absoluto y el porcentaje de las causas distribuidas según el momento de ocurrencia de la muerte con respecto al parto y el peso al nacer. Resultados: de 3901 muertes perinatales ocurridas en fetos con 22 semanas o más, o mínimo 500 g de peso y hasta los 28 días de vida, 1404 (36,0 %) se presentaron antes del parto, 378 (9,7 %) en el intraparto, 1760 (45,1 %) en el periodo neonatal y 359 (9,2 %) casos no contaban con información del momento del fallecimiento con relación al parto. Las principales causas de muerte de los recién nacidos de 1000 o más g fueron las malformaciones congénitas, las deformidades y las anormalidades cromosómicas (30,2 %); la hipoxia anteparto e intraparto (29,3 %) y la infección (12,3 %). En el 69,5 % no se identificaron causas maternas asociadas, y en las identificadas, la más frecuente fue la complicación de placenta, cordón y membranas (16,8 %). Conclusión: el CIE-MP es un sistema de clasificación aplicable globalmente a partir de los registros vitales, que permitió caracterizar la mortalidad perinatal del departamento.


ABSTRACT Objective: To describe perinatal mortality in the Department of Antioquia based on the WHO International Classification of Diseases (ICD-PM) and determine the feasibility of applying this classification system to the official records on vital statistics. Materials and Methods: Descriptive study of the causes of perinatal death according to the time of death in relation to the time of delivery and associated maternal conditions. The primary source was the official database of vital statistics for the period between 2013 and 2016. The variables measured were maternal age, gestational age and weight at the time of birth, area of residence, type of delivery, and causes of death, including direct and associated causes, and other pathological conditions. A descriptive analysis is performed, causes are presented in terms of absolute numbers and percentages, and distributed according to the timing of death in relation to childbirth and birthweight. Results: Of 3901 perinatal deaths occurring in fetuses 22 weeks or more of gestational age or a minimum weight of 500 g, and up to 28 days of life, 1404 (36.0%) occurred before delivery, 378 (9.7%) during the intrapartum period, 1760 (45.1%) during the neonatal period, and 359 (9.2%) cases had no information regarding the time of death in relation to the time of delivery. The main causes of death of the neonates weighing 1000 g or more were congenital malformations, deformities and chromosomal abnormalities (30.2%), antepartum and intrapartum hypoxia (29.3%), and infection (12.3%). In 69.5% of cases, no associated maternal causes were identified and in those in which there were related causes, the most frequent was placenta, cord and membrane complications (16.8%). Conclusion: The ICD-PM is a system globally applicable to records of vital statistics, enabling the characterization of perinatal mortality in the Department.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , International Classification of Diseases , Infant Mortality , Vital Statistics , Fetal Mortality , Perinatal Mortality
16.
RECIIS (Online) ; 13(4): 863-876, out.-dez. 2019. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1047592

ABSTRACT

Este artigo se baseia em um estudo de série temporal sobre os óbitos fetais por malformações congênitas no estado do Maranhão relativo ao período de 2006 a 2016. Foram construídos indicadores epidemiológicos para estimar o risco de morte fetal e sua tendência ao longo da série estudada. Os dados são provenientes do Departamento de Informática do SUS e sua análise realizada por modelos de regressão linear. Foram registrados 17.843 óbitos fetais no período abordado pelo estudo, 528 dos quais decorrentes de malformações congênitas (2,96%). Observou-se uma tendência significativa de aumento do coeficiente de mortalidade fetal geral, correspondente a 6,99% (ß1=0,17; p=0,004) e do específico por malformações congênitas, equivalente a 5,13% (ß1=0,01; p=0,04). Os resultados deste estudo corroboram a tendência histórica dos serviços de saúde negligenciarem os óbitos fetais. É importante destacar que parte destes óbitos são preveníveis e potencialmente evitáveis. Desse modo, a implementação dos comitês de investigação de óbitos fetais e infantis e a sua vigilância adequada poderiam melhorar a assistência prestada tanto no pré-natal quanto no parto.


This article bases on a time series study about fetal deaths due to congenital malformations in the state of Maranhão, Brazil, occurred from 2006 to 2016. Epidemiological indicators were constructed to estimate the risk of fetal death and its trend throughout the series studied. The data were obtained in the Department of Informatics of SUS and analyzed by linear regression models. There were 17,843 fetal deaths during the analysed period, from which 528 were a direct result of congenital malformations (2.96%). A significant tendency towards an increase in the coefficient of general fetal mortality corresponding to 6.99% (ß1=0.17; p=0.004) and in the coefficient of specific fetal mortality due to congenital malformations equivalent to 5.13% (ß1=0.01; p=0.04) were observed. The end results of this study corroborate the historical trend toward negligence in Brazilian health centres with regard to fetal deaths. It is important to remark that some of these deaths can be presumed and potentially preventable. Thus, the implementation of the fetal and infant death investigation committees and their adequate surveillance could improve care during prenatal and delivery.


Este artículo se basa en un estudio de serie temporal acerca de muertes de fetos por malformaciones congénitas en el estado de Maranhão, Brasil, concerniente al periodo de 2006 a 2016. Se construyeron indicadores epidemiológicos para estimar el riesgo de la muerte fetal y su tendencia a lo largo de la serie estudiada. Los datos son provenientes del Departamento de Informática del SUS y fueron analizados por modelos de regresión lineal. Se registraron 17.843 muertes de fetos en el período estudiado, de los cuales 528 fueron resultado de malformaciones congénitas (2,96%). Se observó una tendencia significativa al aumento del coeficiente de mortalidad fetal general correspondiente a 6.99% (ß1=0,17; p=0,004) y del específico, por malformaciones congénitas, equivalente a 5,13% (ß1=0,01; p=0,04). Los resultados del estudio corroboran la tendencia histórica a la negligencia de los centros de salud brasileños con respecto a las muertes de los fetos. Por su importancia debemos destacar que parte de esas muertes son presumibles y pueden ser evitadas. De ese modo, la implementación de los comités de investigación de muertes de fetos y infantiles y su vigilancia adecuada podrían mejorar la asistencia prestada en el prenatal y en el parto.


Subject(s)
Humans , Congenital Abnormalities/mortality , Fetal Mortality/trends , Fetal Death/etiology , Prenatal Care , Linear Models , Retrospective Studies , Ecological Studies , Fetal Death/prevention & control
17.
Salud(i)ciencia (Impresa) ; 23(5): 412-419, jun. 2019. tab., graf.
Article in Spanish | BINACIS, LILACS | ID: biblio-1025101

ABSTRACT

The purpose of this work was to analyze the prevalence of fetal mortality (FM) in mothers in early adolescence (10-14 years), late (15-19 years) and adults (20-34 years), during the period 2014-2016, in the North Department of Santander-Colombia, taking into account the factors: gestation time, fetal weight, childbirth, basic causes, area of residence and educational level of the mothers. Method: The study is retrospective, correlational, analytical comparative. The database comes from a secondary public access source of the National Administrative Department of Statistics (DANE-Colombia). The analysis was performed using chi-square, Kruskal-Wallis H, Cramer's V coefficient, Goodman's gamma, Tukey's post-hoc procedures and the Bonferroni method based on Student's t-test. Results: The prevalence of FM for the three consecutive years 2014-2016, it was 10.0 per 1000 live births in mothers in early adolescence, 19.2 in mothers in late adolescence and 18.6 in adult mothers. It was evidenced that the prevalence of FM by pregnancy in less than 22 weeks was higher in adult mothers, before delivery and during childbirth (chi-square = 32.023; p = 0.021), that there is a slight negative relationship between mother's age and weight of the fetus (gamma = -0.186; p = 0.014). The prevalence of FM was higher in adult mothers residing in the municipal seat (chi-square = 80.18; p = 0.000), in mothers with primary, secondary and professional level basic educational level (chi-square = 105.56; p = 0.000) and older in adult mothers due to obstetric complications and birth trauma.


El presente trabajo tuvo por objetivo analizar la prevalencia de mortalidad fetal (MF) en madres en adolescencia temprana (10-14 años), tardía (15-19 años) y adultas (20-34 años), durante el período 2014-2016, en el Departamento Norte de Santander, Colombia, atendiendo a los factores: tiempo de gestación, peso fetal, parto, causas básicas, zona de residencia y nivel educativo de las madres. Método: El estudio es de tipo retrospectivo, correlacional, analítico-comparativo. La base de datos procede de una fuente secundaria de acceso público del Departamento Administrativo Nacional de Estadística (DANE-Colombia). El análisis se realizó mediante las pruebas de chi al cuadrado, H de Kruskal-Wallis, coeficiente V de Cramer, gamma de Goodman, los procedimientos post hoc de Tukey y del método de Bonferroni basado en el estadístico t de Student. Resultados: La prevalencia de MF para los tres años consecutivos 2014-2016, fue de 10.0 por cada 1000 nacidos vivos en madres en adolescencia temprana, de 19.2 en madres en adolescencia tardía y de 18.6 en madres adultas. Se puso de manifiesto que la prevalencia de MF por gestación en menos de 22 semanas fue mayor en madres adultas, antes del parto y durante el parto (chi al cuadrado = 32.023; p = 0.021), que existe leve relación negativa entre la edad de madre y el peso del feto (gamma = -0.186; p = 0.014). La prevalencia de MF fue mayor en madres adultas residentes en la cabecera municipal (chi al cuadrado = 80.18; p = 0.000), en madres con nivel educativo de básica primaria, secundaria y media profesional (chi al cuadrado = 105.56; p = 0.000) y mayor en madres adultas por complicaciones obstétricas y traumatismo del nacimiento.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pregnancy , Public Health , Fetal Mortality , Colombia
18.
Rev. saúde pública (Online) ; 53: 12, jan. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-985830

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE: To establish a historical series of fetal mortality in Brazil and regions between 1996 and 2015, identifying its behavior and trend. METHODS: A descriptive study on cases of fetal deaths in Brazil and in each region reported from 1996 to 2015, registered in DATASUS and classified by ICD-10. Maternal age and schooling, duration of gestation and type of delivery were considered. We calculated the fetal mortality rate between 1996 and 2015 to build historical series. RESULTS: The time series shows a steady chart of the fetal mortality rate (FMR) from 2000 in Brazil and in all regions. The country's fetal mortality rate rose from 8.19 in 1996 to 9.50 per 1,000 births in 2015. There was an increasing trend in fetal deaths whose root cause appears in chapter XVII of ICD-10 in Brazil and in all regions. Deaths from Chapter XVI causes showed a trend of increase only in the Northeast region, while other basic causes showed a trend of increase in the Southeast and South regions. In the Brazilian scope, there was an increasing trend of fetal deaths in mothers in the 10-14 and 25-44 years age groups. In Brazil and in all regions, there was an increase of the FMR in women with more than 8 years of schooling. Fetal deaths predominated between 28 and 36 weeks of gestation, with a growing trend in Brazil and all regions, except in the South (steady). Vaginal delivery prevailed, with a steady trend, while cesarean sections showed an increasing trend in Brazil and in all regions. CONCLUSIONS: The quality of information about fetal deaths, investments in research committees, and improvement in the quality of prenatal care should be prioritized to enable more effective coping and to reduce the fetal mortality rate in Brazil.


RESUMO OBJETIVO: Traçar uma série histórica da mortalidade fetal no Brasil e regiões entre 1996 e 2015, identificando seu comportamento e tendência. MÉTODOS: Estudo descritivo sobre casos de óbitos fetais no Brasil e em cada região notificados de 1996 a 2015, registrados no Datasus e classificados pela CID-10. A idade e escolaridade da mãe, duração da gestação e tipo de parto foram considerados. Foi realizado o cálculo da taxa de mortalidade fetal entre 1996 e 2015 para construção das séries históricas. RESULTADOS: A série temporal apresenta um quadro estacionário na taxa de mortalidade fetal a partir de 2000 no Brasil e em todas as regiões. A taxa de mortalidade fetal do país passou de 8,19 em 1996 para 9,50 por 1.000 nascimentos em 2015. Houve tendência crescente dos óbitos fetais cuja causa básica consta no capítulo XVII da CID-10 no Brasil e em todas as regiões. Óbitos por causas do capítulo XVI apresentaram tendência de aumento somente na região Nordeste, enquanto outras causas básicas mostraram tendência de aumento nas regiões Sudeste e Sul. No âmbito brasileiro, houve tendência crescente de óbitos fetais em mães nas faixas etárias de 10-14 anos e 25-44 anos. No Brasil e em todas as regiões, houve aumento nas mulheres com mais de oito anos de escolaridade. Os óbitos fetais predominaram entre a 28ª e a 36ª semana de gestação, com tendência crescente no Brasil e todas as regiões, exceto no Sul (estacionário). O tipo de parto predominante foi vaginal, com tendência estacionária, enquanto as cesarianas apresentaram tendência crescente no Brasil e em todas as regiões. CONCLUSÕES: A qualidade da informação sobre os óbitos fetais, investimentos nos comitês de investigação e melhora na qualidade do pré-natal devem ser priorizados para possibilitar um enfrentamento mais efetivo e diminuir a taxa de mortalidade fetal no Brasil.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Child , Adolescent , Adult , Young Adult , Prenatal Care , Women's Health Services/trends , Maternal Age , Fetal Mortality , Brazil , Retrospective Studies , Educational Status , Middle Aged
19.
Cogit. Enferm. (Online) ; 24: e56649, 2019. graf
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1019761

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: evidenciar como ocorre a interlocução entre o Comitê de Prevenção do Óbito Materno, Infantil e Fetal e a Atenção Primária à Saúde no município de Florianópolis, Santa Catarina. Método: estudo de caso único, com abordagem qualitativa, que teve como contexto o referido Comitê, justificado pelo caso decisivo, o Distrito Sanitário Norte. Na coleta de dados foram utilizadas quatro fontes de evidência e, na análise, a técnica de construção da explanação. Resultados: evidenciou-se a implantação e organização do Grupo Técnico de Estudos sobre Mortalidade Materno-Infantil, como o agente interlocutor entre o Comitê e a atenção primária, que revisa condutas e processos de trabalho e propõe melhorias na assistência durante o pré-natal. Conclusão: as estratégias de gestão implementadas pelo Distrito Norte podem ser tomadas como exemplo para outros cenários, sobretudo para a promoção de uma interlocução efetiva com a atenção primária.


RESUMEN: Objetivo: evidenciar cómo ocurre el diálogo entre el Comité de Prevención del Óbito Materno, Infantil y Fetal y la Atención Básica a la Salud en el municipio de Florianópolis, Santa Catarina. Método: estudio de caso único, con abordaje cualitativo, que tuvo como contexto el antedicho Comité, justificado por el caso decisivo, el Distrito Sanitario Norte. En la obtención de datos se utilizaron cuatro fuentes de evidencia y, en el análisis, la técnica de construcción de la explanación. Resultados: se evidenciaron la implantación y la organización del Grupo Técnico de Estudios sobre Mortalidad Materno Infantil, como el agente de diálogo entre el Comité y la atención básica, que revisa conductas y procesos de trabajo y propone mejorías en la asistencia durante el prenatal. Conclusión: las estrategias de gestión implementadas por el Distrito Norte pueden ser ejemplo para otros escenarios, sobre todo para la promoción de una interlocución efectiva con la atención básica.


ABSTRACT Objective: to investigate how the interlocution between the Committee for the Prevention of Maternal, Infant and Fetal Death and Primary Health Care takes place in the municipality of Florianópolis, Santa Catarina. Method: a single case study, with a qualitative approach, which had the Committee mentioned as the context, justified by the decisive case of the Northern Health District. ,Four sources of evidence were used in the data collection and the explanatory construction technique in the analysis,. Results: the implantation and organization of the Mother and Infant Mortality Study Technical Group was highlighted, this being the interlocutor agent between the Committee and primary care, which reviews behaviors and work processes and proposes improvements in prenatal care. Conclusion: the management strategies implemented by the Northern District can be taken as an example for other scenarios, especially for the promotion of an effective interlocution with primary care.


Subject(s)
Humans , Professional Staff Committees , Infant Mortality , Fetal Mortality , Health Management , Public Health Surveillance
20.
Chinese Journal of Traumatology ; (6): 212-218, 2019.
Article in English | WPRIM | ID: wpr-771605

ABSTRACT

PURPOSE@#Trauma is well known as one of the main causes of death and disability throughout the world. Identifying the risk factors for mortality in trauma patients can significantly improve the quality of care and patient outcomes, as well as reducing mortality rates.@*METHODS@#In this retrospective cohort study, systematic randomization was used to select 849 patients referred to the main trauma center of south of Iran during a period of six months (February 2017-July 2017); the patients' case files were evaluated in terms of demographic information, pre- and post-accident conditions, clinical conditions at the time of admission and finally, accident outcomes. A logistic regression model was used to analyze the role of factors affecting mortality among subjects.@*RESULTS@#Among subjects, 60.4% were in the age-group of 15-39 years. There was a 10.4% mortality rate among patients and motor-vehicle accidents were the most common mechanism of injury (66.7%). Aging led to increased risk of fatality in this study. For each unit increase in Glasgow coma scale (GCS), risk of death decreased by about 40% (odds ratio (OR) = 0.63, 95% confidence interval (CI): 0.59-0.67). For each unit increase in injury severe score (ISS), risk of death increased by 10% (OR = 1.11%, 95% CI: 1.08-1.14) and for each unit increase in trauma revised injury severity score (TRISS), there was 18% decrease in the risk of fatality (OR = 0.82, 95% CI: 0.71-0.88).@*CONCLUSION@#The most common cause of trauma and the most common cause of death from trauma was traffic accidents. It was also found that an increase in the ISS index increases the risk of death in trauma patients, but the increase in GCS, revised trauma score (RTS) and TRISS indices reduces the risk of death in trauma patients. The TRISS indicator is better predictor of traumatic death than other indicators.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL